Actualmente, estão disponíveis no mercado diversos programas de análise estrutural com capacidades magníficas, não só em termos de cálculo como também em termos de definição dos dados, de representação gráfica e de pós-processamento dos resultados básicos (nomeadamente ao nível do dimensionamento – verificação automática das condições relativas a estados limites últimos e estados limites de utilização).
Contudo, a utilização de software pessoal (entendido como não comercial, com o código fonte implementado pelo próprio utilizador) tem potencialidades muito relevantes, como sejam:
(i) a facilidade de acesso (disponibilidade direta em qualquer computador pessoal);
(ii) a facilidade de customização (desenvolvimento de rotinas de cálculo “à medida” de novas necessidades);
(iii) a possibilidade de desenvolver rotinas próprias para o dimensionamento estrutural (com pleno domínio sobre as hipóteses de cálculo e os procedimentos de verificação abrangidos) e/ou para processamento gráfico.
Além destas potencialidades, um software com as referidas características não é utilizado como uma “caixa preta” mas, antes, como uma ferramenta de trabalho totalmente dominada pelo próprio engenheiro, nomeadamente ao nível das hipóteses, dos procedimentos e das limitações do cálculo.
Transmitir os princípios subjacentes, em geral, ao cálculo automático de estruturas – método dos elementos finitos –, e apoiar a constituição dum programa informático, devidamente estruturado no sentido de facilitar futuras extensões por parte dos formandos, definindo como objectivo (acção de formação – Parte 1) o cálculo de estruturas reticuladas de comportamento elástico linear sujeitas a acções estáticas.
– É estritamente proibida a captação de som e imagens (fotografia ou vídeo) durante a acção de formação.